Mudanças entre as edições de "Uso do PgBouncer com o PJe"
(Criou página com 'O pgBouncer é um gerenciador de conexões com o banco de dados postgresql. É, também, método para otimizar as conexões com o banco de dados. Todos os manuais de bancos de...') |
Edição das 16h07min de 17 de maio de 2016
O pgBouncer é um gerenciador de conexões com o banco de dados postgresql. É, também, método para otimizar as conexões com o banco de dados. Todos os manuais de bancos de dados informam que a tarefa de criar uma nova conexão com o SGDB (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) é um procedimento oneroso, tanto do ponto de vista de alocação e uso dos recursos do banco, como do sistema operacional. Infelizmente os recursos são limitados e não há como criar um número muito alto de conexões como SGDB. Existem alguns estudos sobre o banco Postgres que demonstram que o número máximo de conexões ativas que o banco suporta está contido entre 2 a 4 vezes o número de CPU cores disponíveis para o banco de dados. Não entra nesse cômputo o número de conexões IDLE (esperando comando). Conforme o aumento do uso do PJe por usuários internos (servidores e juízes) e externos (advogados e população em geral) cria-se a necessidade de aumentar os recursos de infraestrutura alocada para o projeto, então aumenta-se o número de servidores de aplicação (jboss) por exemplo. Com esse crescimento, o número de conexões com o banco de dados também aumenta, contudo há um limite para esse crescimento de conexões ativas com o Postgres. Por exemplo, o SGDB normalmente completa um mesmo pacote de 10.000 transações mais rápido usando 5 conexões ao invés de 1, porém se usarmos 500 certamente será mais lento. O valor ideal do número de conexões depende muito das particularidades de cada instalação e requer um trabalho de ajuste fino. Se imaginarmos um gráfico de performance com o número de conexões no eixo X e TPS (Transações por Segundo) no eixo Y, veremos um crescimento de performance enquanto mais conexões são criadas até atingirmos um ponto de saturação, e neste ponto sua performance cairá abruptamente. Em conjunto temos o JBOSS e o seu gerenciador de conexões. Com o passar do tempo e maturidade das instalações do PJe pelo Brasil, verificarmos que o JBOSS muitas vezes não é eficiente como deveria no gerenciamento do pool de conexões, muitas vezes sendo necessário reiniciar a instancia pois, aparentemente, fica indisponível o JVM (Java Virtual Machine). Esta solução encontra-se instalada em tribunais com grande número de acessos simultâneos, sendo reportado ao CNJ o uso simultâneo com mais de 40 servidores de aplicação jboss.