Mudanças entre as edições de "Ata da 31a"
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== Debates e conclusões == | == Debates e conclusões == | ||
− | '''1.''' | + | '''1.''' Informações sobre o projeto: |
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− | '''1.1.''' | + | '''1.1.''' Liberação da versão 1.4.4 no dia 06/07/2012<br> |
− | + | Foi informada que a versão 1.4.4 foi disponibilizada, como agendado, no dia 06/07/2012 e que a reunião para definição do roadmap da próxima versão será realizada amanhã. | |
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− | '''1.2.''' | + | '''1.2.''' Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica n. 029/2012 com o CJF<br> |
− | + | O Dr. Paulo Cristovão anunciou a assinatura do acordo de cooperação com o CJF aos moldes da Justiça Trabalhista, ou seja, o CJF será um parceiro no desenvolvimento e evolução do PJE no âmbito da Justiça Federal. | |
− | ''' | + | '''1.3.''' Reunião com o CJF - Resolução CJF 16/2012<br> |
− | + | Noticiou-se a realização de reuniões com o Conselho da Justiça Federal para concretizar decisão daquele conselho a respeito do uso do PJe. Como resultado direto, foi editada a Resolução CJF 16/2012, que aponta esse sistema como aquele a ser adotado por todos os tribunais.PJe – Processo Judicial Eletrônico | |
− | ''' | + | '''1.4.''' Reunião com o TRF5 – resultados<br> |
− | + | Nos dias 4 e 5 de setembro, realizou-se reunião com o TRF5 em Recife na qual se discutiu os passos já efetivados relativos ao plano de trabalho relativo ao convênio respectivo. Em razão de divergências entre o que se esperava do ponto de vista de funcionalidades e de implementação, foram apresentadas soluções de implementação a fim de que o código seja commitado no trunk do PJe. A ideia é que as funcionalidades sejam inseridas ainda no ciclo de desenvolvimento da versão 1.4.5. | |
− | ''' | + | '''1.5.''' Treinamento dos tribunais TJCE, TJES, TJMA , TJPI, TJRR, TJRO, CNMP e TJM (MG/SP/RS) em fluxos<br> |
− | + | Informou-se que foi ministrado com sucesso o treinamento de diversos tribunais e do CNMP quanto à implantação e configuração do fluxo no PJe. Não obstante esse treinamento, os aludidos tribunais foram orientados a não implantar de imediato o PJe em razão da dificuldade de o CNJ dar o adequado suporte em um futuro próximo. | |
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+ | '''1.6.''' Migração do eCNJ para o PJe e seu cronograma.<br> | ||
+ | Apontou-se que está em plena atividade o processo de migração do eCNJ para o sistema PJe no âmbito do Conselho Nacional de Justiça. Alertou-se que a migração será total e que, em razão disso, há substanciais dificuldades que vem sendo superadas pela equipe técnica. Esse aprendizado, no entanto, será útil para futuras orientações a respeito. | ||
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+ | '''1.7.''' Suspensão de novas implantações do PJe em tribunais de justiça até a implantação no CNJ<br> | ||
+ | Noticiou-se, ainda, que, em razão da migração do eCNJ para o PJe e da necessidade de otimizar a utilização de nossos recursos, a implantação de novas instalações do PJe em tribunais de justiça foi suspensa pelo CNJ até, pelo menos, a segunda quinzena de novembro, momento em que, além de estar superada a migração – prevista para o feriado de 1-4 de novembro -, a equipe de atendimento do PJe no CNJ estará melhor preparada para atender às demandas dos tribunais implantadores. | ||
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+ | '''2.''' Temas para discussão: | ||
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+ | '''2.1.''' Regras de plantão judiciário<br> | ||
+ | Exposição: está em vias de inclusão na versão nacional a funcionalidade de plantão judiciário, a | ||
+ | qual já tem implementações distintas no TRF5 e no CSJT. No primeiro, o sistema exibe para o | ||
+ | advogado, quando da autuação de processos novos e nos horários configurados como de plantão, | ||
+ | a opção de indicar que pretende a apreciação do processo em plantão, caso em que é dele exigida | ||
+ | uma “chave” para protocolo que pode ser obtida por telefone do servidor plantonista. Na | ||
+ | implementação do CSJT, somente há a opção de marcar a necessidade de apreciação em plantão.PJe – Processo Judicial Eletrônico | ||
+ | Esclareceu-se que, até, pelo menos, algum tempo, a implementação da funcionalidade no TRF4 era | ||
+ | muito semelhante à do CSJT, exceto pelo fato de o sistema exibir uma mensagem ao advogado | ||
+ | informando que ele deve entrar em contato com o serviço de plantão para o processo ser | ||
+ | efetivamente apreciado. Em ambos os casos (TRF5 e CSJT), o processo não seria distribuído, mas | ||
+ | meramente encaminhado a órgão julgador específico de plantão, sendo efetivamente distribuído | ||
+ | automaticamente ao término do período de plantão. | ||
+ | Paulo Cristovão Filho apontou que, em verdade, há três pontos a serem definidos pelo comitê | ||
+ | gestor: (i) se deve ser solicitada uma chave para acesso ao protocolo em plantão e qual o | ||
+ | procedimento a ser adotado em caso negativo; (ii) se o processo deve ou não ser distribuído de | ||
+ | plano quando do ajuizamento, com encaminhamento ao plantão; e (iii) se o sistema deve permitir a | ||
+ | apresentação de petições incidentais com pedido de apreciação em plantão e, nesse caso, que | ||
+ | regras devem ser seguidas. Opinou, quanto ao primeiro ponto, que não se deveria exigir a aludida | ||
+ | chave, mas somente alertar ao advogado que a apreciação do pedido depende do contato com o | ||
+ | serviço de plantão. Quanto ao segundo ponto, opinou por que o processo fosse distribuído tal como | ||
+ | os demais processos, com possibilidade de remessa, com uso de fluxo, ao órgão julgador de | ||
+ | plantão, cabendo ao tribunal definir em seu fluxo se haveria a possibilidade de o juiz natural da | ||
+ | distribuição atuar no processo. Quanto ao último, opinou por que se permitam as petições | ||
+ | intermediárias em regime de plantão, devendo ser definidas regras gerais para esse funcionamento. | ||
+ | O comitê-gestor resolveu, quanto ao ponto (i), que deve ser adotado o modelo de mera mensagem | ||
+ | para contato com o serviço de plantão. Além disso, apontou que o órgão plantonista deve ser capaz | ||
+ | de ser associado a uma ou mais jurisdições ou competências. Finalmente, a funcionalidade deve | ||
+ | emitir uma mensagem por e-mail ao serviço de plantão, assim como uma mensagem SMS para o | ||
+ | telefone configurado. | ||
+ | Quanto ao ponto (ii), resolveu que o sistema deve permitir à instalação que aponte se haverá ou | ||
+ | não distribuição imediata quanto aos processos de plantão. | ||
+ | Quanto ao ponto (iii), resolveu que o sistema deve permitir a apresentação de petições | ||
+ | intermediárias urgentes, sem encaminhamento automático do processo pertinente ao órgão | ||
+ | plantonista, mas permitindo configurações específicas. Paulo Cristovão Filho ficou incumbido de | ||
+ | sugerir, até sexta-feira dia 16/09, regras para lidar com essas petições intermediárias. | ||
+ | 2.2. Dificuldades no gerenciamento e a proposta do TJRS | ||
+ | Exposição: | ||
+ | Temos tido grandes dificuldades de atender com eficiência os chamados dos tribunais, mesmo com | ||
+ | o reforço de quadros que temos recebido da Presidência do CNJ. À vista disso, propôs o TJRS que | ||
+ | o CNJ adote um modelo de gerenciamento um pouco mais amplo, enviado em anexo, para os quaisPJe – Processo Judicial Eletrônico | ||
+ | teremos que contar com a ajuda dos tribunais. O próprio TJRS se propõe a ajudar, capitaneando a | ||
+ | sistemática de implantação dos TJs. | ||
+ | Proposta: que seja modificado o plano de projeto para adotar a estrutura indicada na proposta do | ||
+ | TJRS, ficando os tribunais representados no comitê com o compromisso de viabilizar a participação | ||
+ | direta ou indireta de servidores de seus quadros para sua efetiva implementação. | ||
+ | Ricardo Hermann apontou que o objetivo é trazer ao CNJ uma metodologia de gestão que, embora | ||
+ | receba resistência interna inicial, resulta em significativos resultados para a instituição, com | ||
+ | melhoria dos processos e respeito mais adequado aos compromissos. Luis Felipe fez coro com a | ||
+ | afirmação, indicando que a proposta não seria só destinada a modificar a forma de trabalho no CNJ, | ||
+ | que demanda modificações, mas também estabelecer uma sistemática de organização mínima nos | ||
+ | tribunais candidatos à instalação do PJe, de forma a que o gerenciamento das instalações possa | ||
+ | ser mais profissionalizado e dê esperanças de sucesso do PJe a longo prazo. | ||
+ | Marivaldo Dantas Araújo apontou que, embora seja necessária a definição de uma estrutura | ||
+ | mínima, sequer o CNJ teria uma estrutura tal, de modo que não faria muito sentido exigir do tribunal | ||
+ | candidato com todo o rigor a estrutura. Em contraponto, Ricardo Hermann, Luiz Felipe e Ana | ||
+ | Franco apontaram que o ideal é estabelecer a estrutura e metas para que a estrutura seja | ||
+ | construída. | ||
+ | Foi aberto prazo para que os membros do comitê-gestor opinem sobre a mudança do plano de | ||
+ | gestão do projeto até o dia 16/09/2012, cabendo à coordenação do comitê apresentar a versão para | ||
+ | aprovação até o dia 18/09/2012. | ||
+ | 2.3. Adoção de modelo de abertura de demandas por novas funcionalidades | ||
+ | Exposição: | ||
+ | A abertura de demandas por novas funcionalidades no PJe, a despeito de orientações em contrário, | ||
+ | vem sendo feita de forma muito variada entre os demandantes, muitas vezes de forma abstrata ou | ||
+ | pouco inteligível, levando a uma avalanche de pedidos cujo gerenciamento é extremamente difícil. | ||
+ | Além disso, a forma abstrata como tem sido feitas as propostas têm levado a algumas | ||
+ | implementações incompletas ou simplesmente inadequadas para o funcionamento do sistema como | ||
+ | objeto único para todos os seguimentos. Foi acertado um modelo com o TRF5 que certamente | ||
+ | levará a maior eficiência nesse trabalho. O modelo demanda que, na abertura das issues, o | ||
+ | solicitante indique a funcionalidade específica, as regras de negócio cujo respeito se pretende | ||
+ | assegurar e, quando possível (ou seja, quando o tribunal ou órgão for fábrica do PJe), a proposta | ||
+ | de implementação. A implementação somente seria disparada após essas definições.PJe – Processo Judicial Eletrônico | ||
+ | Proposta: adotar esse modelo como requisito para a inclusão da demanda, ficando autorizado o | ||
+ | CNJ a recusar a proposta de melhoria quando desrespeitado o modelo. | ||
+ | Marivaldo Dantas Araújo propôs que se inclua na deliberação que o fluxo de entrada de demandas, | ||
+ | especialmente da Justiça do Trabalho, passe por uma filtragem no próprio CSJT a fim de evitar que | ||
+ | demandas repetitivas ou já apreciadas cheguem à apreciação do CNJ. Daniel Miranda, | ||
+ | coordenador de desenvolviemento de sistemas no CNJ, afirmou que isso pode ser feito no sistema | ||
+ | JIRA. Cláudio Brandão também ressaltou a necessidade de se poder classificar as demandas de | ||
+ | acordo com sua complexidade e seu público-alvo, ao que Daniel Miranda afirmou acreditar também | ||
+ | ser possível. Solicitou-se, ainda, que a tela aparentemente defeituosa seja referida nas aberturas de | ||
+ | bugs. | ||
+ | O comitê-gestor aprovou as três propostas por aclamação, cabendo a Paulo Cristovão Filho enviar | ||
+ | a todos os modelos de proposta de melhoria e de correção de erros até o dia 16/09/2012; | ||
+ | 2.4. Proposta de alinhamento técnico e negocial periódico | ||
+ | Exposição: | ||
+ | Temos constatado que, por vezes, os tribunais fábricas têm implementado as funcionalidades de | ||
+ | forma não homogênea, inclusive levando a defeitos encontrados de última hora em razão de | ||
+ | modificações feitas em um contexto mais limitado. | ||
+ | Proposta: que as áreas técnicas dos tribunais fábrica façam reuniões quinzenais de alinhamento, | ||
+ | eventualmente com participação da área negocial, para solucionar eventuais dúvidas surgidas. | ||
+ | O comitê-gestor aprovou a proposta, cabendo aos tribunais participantes do desenvolvimento tomar | ||
+ | as providências necessárias para a participação de seus técnicos. A primeira reunião foi anunciada | ||
+ | para o dia 14, às 16h00. | ||
+ | 2.5. Consulta pública de resolução sobre o PJe | ||
+ | Exposição: | ||
+ | A Comissão de Tecnologia da Informação e Infraestrutura aprovou que se leve a consulta pública | ||
+ | proposta de resolução sobre o funcionamento do PJe. A minuta é resultado de avaliação prévia por | ||
+ | este comitê, mas recebeu algumas modificações mais recentes. | ||
+ | Proposta: que os membros do comitê gestor avaliem, nesta data, o conteúdo da minuta, para que | ||
+ | ela possa ser publicada no sítio do CNJ o mais breve possível.PJe – Processo Judicial Eletrônico | ||
+ | O comitê-gestor resolveu que seus membros apreciarão a minuta até o dia 16/09/2012, cabendo a | ||
+ | Marivaldo Dantas Araújo e Paulo Cristovão Filho indicar a versão consolidada no dia 17/07/2012 | ||
+ | para sua publicação em consulta pública. | ||
+ | 3. Assuntos apresentados na reunião | ||
+ | 4. Deliberações: | ||
+ | 4.1. O Dr. Paulo Cristovão pediu para registrar em ata que nas próximas instalações do PJE seja | ||
+ | focado também o 2o grau. | ||
+ | 4.2. Alterar o fluxo do JIRA para permitir que todas as demandas cadastradas pela Justiça do | ||
+ | Trabalho sejam automaticamente delegadas ao CSJT. | ||
+ | 4.3. Utilização do JABBER para discussão de demandas evolutivas – cadastrar (federalizar) | ||
+ | usuários para permitir discussões técnicas instantâneas. | ||
+ | 4.4. Criação de novos atributos (campos) no JIRA para classificação de demandas (a ser estudado | ||
+ | pelo Dr. Paulo e equipe do CNJ). | ||
== Próxima reunião do comitê gestor == | == Próxima reunião do comitê gestor == |
Edição das 18h21min de 7 de agosto de 2013
Conteúdo |
Data
11/09/2012
Horário
9h00 (BSB)
Local
Plenário do Conselho Nacional de Justiça
Participantes
Membros
Nome | Órgão | |
Paulo Cristovão de Araújo Silva Filho | CNJ | paulo.cristovao@cnj.jus.br |
Marivaldo Dantas de Araújo | CNJ | marivaldo.araujo@cnj.jus.br |
Alexandre de Azevedo Silva | CNJ | alexandre.azevedo@tst.jus.br |
Cláudio Mascarenhas Brandão | CSJT | claudiobrandao@terra.com.br |
Helena Elias Pinto | CJF | helena@jfrj.jus.br |
Marco Bruno Miranda | CJF | marco.bruno@cnj.jus.br |
Leila Morrinson | TRF3 | lpaiva@jfsp.jus.br |
Marcelo Mesquita Silva | JE (TJPI) | mmesquit76@gmail.com |
Daniela de Freitas Marques | JME (TJM-MG) | daniela@jmemg.jus.br |
Paulo Rocha Júnior | CNMP | paulorocha@prdf.mpf.gov.br |
José Guilherme Zagallo | CFOAB | guilherme@mnz.adv.br |
Convidados
Nome | Órgão | |
Ricardo Hermann | TJRS | hermann@tj.rs.gov.br |
Gerentes técnicos
Nome | Órgão | |
Luis Felipe | TJRS | lfelipe@tjrs.jus.br |
Ana Maria Vitiello | TJRS | vitiello@tjrs.jus.br |
Deusdete Alves Paixão | CNJ | deusdete.alves@cnj.jus.br |
Daniel Castro Machado Miranda | CNJ | danielmm@cnj.jus.br |
Marcos Xavier | CSJT | marcos@trt7.jus.br |
Laureano Montarroyos Filho | TRF5 | laureano@trf5.jus.br |
Pauta
- Informações sobre o projeto:
- Liberação da versão 1.4.4 no dia 06/07/2012
- Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica n. 029/2012 com o CJF
- Reunião com o CJF - Resolução CJF 16/2012
- Reunião com o TRF5 - resultados
- Treinamento dos tribunais TJCE, TJES, TJMA , TJPI, TJRR, TJRO, CNMP e TJM (MG/SP/RS) em fluxos
- Migração do eCNJ para o PJe e seu cronograma
- Suspensão de novas implantações do PJe em tribunais de justiça até a implantação no CNJ
- Temas para discussão:
- Regras de plantão judiciário
- Dificuldades no gerenciamento e a proposta do TJRS
- Adoção de modelo de abertura de demandas por novas funcionalidades
- Proposta de alinhamento técnico e negocial periódico
- Consulta pública de resolução sobre o PJe
- Assuntos apresentados na reunião
Debates e conclusões
Debates e conclusões
1. Informações sobre o projeto:
1.1. Liberação da versão 1.4.4 no dia 06/07/2012
Foi informada que a versão 1.4.4 foi disponibilizada, como agendado, no dia 06/07/2012 e que a reunião para definição do roadmap da próxima versão será realizada amanhã.
1.2. Assinatura do Acordo de Cooperação Técnica n. 029/2012 com o CJF
O Dr. Paulo Cristovão anunciou a assinatura do acordo de cooperação com o CJF aos moldes da Justiça Trabalhista, ou seja, o CJF será um parceiro no desenvolvimento e evolução do PJE no âmbito da Justiça Federal.
1.3. Reunião com o CJF - Resolução CJF 16/2012
Noticiou-se a realização de reuniões com o Conselho da Justiça Federal para concretizar decisão daquele conselho a respeito do uso do PJe. Como resultado direto, foi editada a Resolução CJF 16/2012, que aponta esse sistema como aquele a ser adotado por todos os tribunais.PJe – Processo Judicial Eletrônico
1.4. Reunião com o TRF5 – resultados
Nos dias 4 e 5 de setembro, realizou-se reunião com o TRF5 em Recife na qual se discutiu os passos já efetivados relativos ao plano de trabalho relativo ao convênio respectivo. Em razão de divergências entre o que se esperava do ponto de vista de funcionalidades e de implementação, foram apresentadas soluções de implementação a fim de que o código seja commitado no trunk do PJe. A ideia é que as funcionalidades sejam inseridas ainda no ciclo de desenvolvimento da versão 1.4.5.
1.5. Treinamento dos tribunais TJCE, TJES, TJMA , TJPI, TJRR, TJRO, CNMP e TJM (MG/SP/RS) em fluxos
Informou-se que foi ministrado com sucesso o treinamento de diversos tribunais e do CNMP quanto à implantação e configuração do fluxo no PJe. Não obstante esse treinamento, os aludidos tribunais foram orientados a não implantar de imediato o PJe em razão da dificuldade de o CNJ dar o adequado suporte em um futuro próximo.
1.6. Migração do eCNJ para o PJe e seu cronograma.
Apontou-se que está em plena atividade o processo de migração do eCNJ para o sistema PJe no âmbito do Conselho Nacional de Justiça. Alertou-se que a migração será total e que, em razão disso, há substanciais dificuldades que vem sendo superadas pela equipe técnica. Esse aprendizado, no entanto, será útil para futuras orientações a respeito.
1.7. Suspensão de novas implantações do PJe em tribunais de justiça até a implantação no CNJ
Noticiou-se, ainda, que, em razão da migração do eCNJ para o PJe e da necessidade de otimizar a utilização de nossos recursos, a implantação de novas instalações do PJe em tribunais de justiça foi suspensa pelo CNJ até, pelo menos, a segunda quinzena de novembro, momento em que, além de estar superada a migração – prevista para o feriado de 1-4 de novembro -, a equipe de atendimento do PJe no CNJ estará melhor preparada para atender às demandas dos tribunais implantadores.
2. Temas para discussão:
2.1. Regras de plantão judiciário
Exposição: está em vias de inclusão na versão nacional a funcionalidade de plantão judiciário, a
qual já tem implementações distintas no TRF5 e no CSJT. No primeiro, o sistema exibe para o
advogado, quando da autuação de processos novos e nos horários configurados como de plantão,
a opção de indicar que pretende a apreciação do processo em plantão, caso em que é dele exigida
uma “chave” para protocolo que pode ser obtida por telefone do servidor plantonista. Na
implementação do CSJT, somente há a opção de marcar a necessidade de apreciação em plantão.PJe – Processo Judicial Eletrônico
Esclareceu-se que, até, pelo menos, algum tempo, a implementação da funcionalidade no TRF4 era
muito semelhante à do CSJT, exceto pelo fato de o sistema exibir uma mensagem ao advogado
informando que ele deve entrar em contato com o serviço de plantão para o processo ser
efetivamente apreciado. Em ambos os casos (TRF5 e CSJT), o processo não seria distribuído, mas
meramente encaminhado a órgão julgador específico de plantão, sendo efetivamente distribuído
automaticamente ao término do período de plantão.
Paulo Cristovão Filho apontou que, em verdade, há três pontos a serem definidos pelo comitê
gestor: (i) se deve ser solicitada uma chave para acesso ao protocolo em plantão e qual o
procedimento a ser adotado em caso negativo; (ii) se o processo deve ou não ser distribuído de
plano quando do ajuizamento, com encaminhamento ao plantão; e (iii) se o sistema deve permitir a
apresentação de petições incidentais com pedido de apreciação em plantão e, nesse caso, que
regras devem ser seguidas. Opinou, quanto ao primeiro ponto, que não se deveria exigir a aludida
chave, mas somente alertar ao advogado que a apreciação do pedido depende do contato com o
serviço de plantão. Quanto ao segundo ponto, opinou por que o processo fosse distribuído tal como
os demais processos, com possibilidade de remessa, com uso de fluxo, ao órgão julgador de
plantão, cabendo ao tribunal definir em seu fluxo se haveria a possibilidade de o juiz natural da
distribuição atuar no processo. Quanto ao último, opinou por que se permitam as petições
intermediárias em regime de plantão, devendo ser definidas regras gerais para esse funcionamento.
O comitê-gestor resolveu, quanto ao ponto (i), que deve ser adotado o modelo de mera mensagem
para contato com o serviço de plantão. Além disso, apontou que o órgão plantonista deve ser capaz
de ser associado a uma ou mais jurisdições ou competências. Finalmente, a funcionalidade deve
emitir uma mensagem por e-mail ao serviço de plantão, assim como uma mensagem SMS para o
telefone configurado.
Quanto ao ponto (ii), resolveu que o sistema deve permitir à instalação que aponte se haverá ou
não distribuição imediata quanto aos processos de plantão.
Quanto ao ponto (iii), resolveu que o sistema deve permitir a apresentação de petições
intermediárias urgentes, sem encaminhamento automático do processo pertinente ao órgão
plantonista, mas permitindo configurações específicas. Paulo Cristovão Filho ficou incumbido de
sugerir, até sexta-feira dia 16/09, regras para lidar com essas petições intermediárias.
2.2. Dificuldades no gerenciamento e a proposta do TJRS
Exposição:
Temos tido grandes dificuldades de atender com eficiência os chamados dos tribunais, mesmo com
o reforço de quadros que temos recebido da Presidência do CNJ. À vista disso, propôs o TJRS que
o CNJ adote um modelo de gerenciamento um pouco mais amplo, enviado em anexo, para os quaisPJe – Processo Judicial Eletrônico
teremos que contar com a ajuda dos tribunais. O próprio TJRS se propõe a ajudar, capitaneando a
sistemática de implantação dos TJs.
Proposta: que seja modificado o plano de projeto para adotar a estrutura indicada na proposta do
TJRS, ficando os tribunais representados no comitê com o compromisso de viabilizar a participação
direta ou indireta de servidores de seus quadros para sua efetiva implementação.
Ricardo Hermann apontou que o objetivo é trazer ao CNJ uma metodologia de gestão que, embora
receba resistência interna inicial, resulta em significativos resultados para a instituição, com
melhoria dos processos e respeito mais adequado aos compromissos. Luis Felipe fez coro com a
afirmação, indicando que a proposta não seria só destinada a modificar a forma de trabalho no CNJ,
que demanda modificações, mas também estabelecer uma sistemática de organização mínima nos
tribunais candidatos à instalação do PJe, de forma a que o gerenciamento das instalações possa
ser mais profissionalizado e dê esperanças de sucesso do PJe a longo prazo.
Marivaldo Dantas Araújo apontou que, embora seja necessária a definição de uma estrutura
mínima, sequer o CNJ teria uma estrutura tal, de modo que não faria muito sentido exigir do tribunal
candidato com todo o rigor a estrutura. Em contraponto, Ricardo Hermann, Luiz Felipe e Ana
Franco apontaram que o ideal é estabelecer a estrutura e metas para que a estrutura seja
construída.
Foi aberto prazo para que os membros do comitê-gestor opinem sobre a mudança do plano de
gestão do projeto até o dia 16/09/2012, cabendo à coordenação do comitê apresentar a versão para
aprovação até o dia 18/09/2012.
2.3. Adoção de modelo de abertura de demandas por novas funcionalidades
Exposição:
A abertura de demandas por novas funcionalidades no PJe, a despeito de orientações em contrário,
vem sendo feita de forma muito variada entre os demandantes, muitas vezes de forma abstrata ou
pouco inteligível, levando a uma avalanche de pedidos cujo gerenciamento é extremamente difícil.
Além disso, a forma abstrata como tem sido feitas as propostas têm levado a algumas
implementações incompletas ou simplesmente inadequadas para o funcionamento do sistema como
objeto único para todos os seguimentos. Foi acertado um modelo com o TRF5 que certamente
levará a maior eficiência nesse trabalho. O modelo demanda que, na abertura das issues, o
solicitante indique a funcionalidade específica, as regras de negócio cujo respeito se pretende
assegurar e, quando possível (ou seja, quando o tribunal ou órgão for fábrica do PJe), a proposta
de implementação. A implementação somente seria disparada após essas definições.PJe – Processo Judicial Eletrônico
Proposta: adotar esse modelo como requisito para a inclusão da demanda, ficando autorizado o
CNJ a recusar a proposta de melhoria quando desrespeitado o modelo.
Marivaldo Dantas Araújo propôs que se inclua na deliberação que o fluxo de entrada de demandas,
especialmente da Justiça do Trabalho, passe por uma filtragem no próprio CSJT a fim de evitar que
demandas repetitivas ou já apreciadas cheguem à apreciação do CNJ. Daniel Miranda,
coordenador de desenvolviemento de sistemas no CNJ, afirmou que isso pode ser feito no sistema
JIRA. Cláudio Brandão também ressaltou a necessidade de se poder classificar as demandas de
acordo com sua complexidade e seu público-alvo, ao que Daniel Miranda afirmou acreditar também
ser possível. Solicitou-se, ainda, que a tela aparentemente defeituosa seja referida nas aberturas de
bugs.
O comitê-gestor aprovou as três propostas por aclamação, cabendo a Paulo Cristovão Filho enviar
a todos os modelos de proposta de melhoria e de correção de erros até o dia 16/09/2012;
2.4. Proposta de alinhamento técnico e negocial periódico
Exposição:
Temos constatado que, por vezes, os tribunais fábricas têm implementado as funcionalidades de
forma não homogênea, inclusive levando a defeitos encontrados de última hora em razão de
modificações feitas em um contexto mais limitado.
Proposta: que as áreas técnicas dos tribunais fábrica façam reuniões quinzenais de alinhamento,
eventualmente com participação da área negocial, para solucionar eventuais dúvidas surgidas.
O comitê-gestor aprovou a proposta, cabendo aos tribunais participantes do desenvolvimento tomar
as providências necessárias para a participação de seus técnicos. A primeira reunião foi anunciada
para o dia 14, às 16h00.
2.5. Consulta pública de resolução sobre o PJe
Exposição:
A Comissão de Tecnologia da Informação e Infraestrutura aprovou que se leve a consulta pública
proposta de resolução sobre o funcionamento do PJe. A minuta é resultado de avaliação prévia por
este comitê, mas recebeu algumas modificações mais recentes.
Proposta: que os membros do comitê gestor avaliem, nesta data, o conteúdo da minuta, para que
ela possa ser publicada no sítio do CNJ o mais breve possível.PJe – Processo Judicial Eletrônico
O comitê-gestor resolveu que seus membros apreciarão a minuta até o dia 16/09/2012, cabendo a
Marivaldo Dantas Araújo e Paulo Cristovão Filho indicar a versão consolidada no dia 17/07/2012
para sua publicação em consulta pública.
3. Assuntos apresentados na reunião
4. Deliberações:
4.1. O Dr. Paulo Cristovão pediu para registrar em ata que nas próximas instalações do PJE seja
focado também o 2o grau.
4.2. Alterar o fluxo do JIRA para permitir que todas as demandas cadastradas pela Justiça do
Trabalho sejam automaticamente delegadas ao CSJT.
4.3. Utilização do JABBER para discussão de demandas evolutivas – cadastrar (federalizar)
usuários para permitir discussões técnicas instantâneas.
4.4. Criação de novos atributos (campos) no JIRA para classificação de demandas (a ser estudado
pelo Dr. Paulo e equipe do CNJ).
Próxima reunião do comitê gestor
A próxima reunião do Comitê Gestor do PJE será no dia 13/12/2012, às 10h, via video conferência.
Tarefas emergentes da reunião
- O Dr. Marivaldo encaminhará aos membros do comitê proposta de mudança do Código de Processo Civil quanto ao aspecto do processo eletrônico.
- Elaboração de documento da Política de disponibilização de informações do PJE a órgãos públicos e privados.
Composição: Luís Felipe (TJRS), TJPB, JT e CJF.
Prazo: Final de Dezembro/2012.